Para pensar:

"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

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sábado, 20 de março de 2010

Livros: Ascensão e Queda do Terceiro Reich

Pessoal Li esse livro faz dois meses, ele me ajudou muito a compreender os motivos que levaram o Nazismo ao poder e suas consequencias.
Vale a pena ler.

Capa do Volume Um da editora Agir.


Autor : William L. Shirer
País : Estados Unidos
Título original: The Rise and Fall of the Third Reich

PS. A edição brasileira é dividida em dois volumes.
1° Triunfo e consolidação.
2° Começo do fim.


Eu li apenas o primeiro volume, e estou louco para ler o segundo.


Clique aqui para saber mais sobre o livro.

sábado, 13 de março de 2010

Personalidades: Dwight Eisenhower

eisenhower 1945 Dwight Eisenhower
 Dwight Eisenhower.


Dwight Eisenhower nasceu no Texas no ano de 1890 e passou sua infância no Kansas. Foi o terceiro filho, dos sete, que seus pais tiveram.
Devido ao seu talento nos esportes em sua época de colégio,  recebeu  indicação para a Academia Militar de West Point.
Eisenhower incorporou a Academia Militar de West Point, New York, em 1911, formando-se em 1915, e durante a Primeira Guerra Mundial comandou um centro de treinamento de carros de combate – tanques.

Cadete Eisenhower em quadro da Academia Militar de West Point.

Quando os Estados Unidos entraram na Primeira Guerra Mundial, em 1917, o jovem major Dwight D. Eisenhower, com 28 anos, buscou de todas as formas uma posição no front europeu para combater a Alemanha. Seus pedidos para ingressar à Europa, no entanto, foram ignorados pelos chefes da academia militar de West Point, e o major teve que se contentar em ensinar futebol americano aos cadetes.
Em 1926 ficou em primeiro lugar na Escola de Comando do Exército Americano – numa turma de 275 alunos -, e em 1928 formou-se no Army War College.
Transferido para Washington D.C., estava no escritório do Chefe de Quadro, General Douglas MacArthur, de 1933 até 1935, quando seguiu com MacArthur para as Filipinas. No início da Segunda Guerra Mundial, Eisenhower voltou aos Estados Unidos, recebendo seguidas promoções e em 1941 era General-de-Brigada.
Nomeado comandante da Divisão de Planos de Guerra em Washington, ele foi enviado a Londres, em junho de 1942, para comandar o Teatro de Operações Europeu.
Sua primeira missão foi liderar a invasão da África do Norte, que durou seis meses, terminando com a capitulação das forças do Eixo na Tunísia em maio de 1943.

 Soldado americano no norte da África.


O Dia D
Em dezembro de 1943 assumiu o Comandante Supremo da Força Expedicionária Aliada. Bem diferente dos seus anos de major durante a Primeira Guerra, quase 30 anos depois, Eisenhower, muito mais que uma posição no front, ganhava o posto de chefe da Operação Overlord, a mais importante das manobras militares da História. Missão que teve inicio com o Dia D, em 6 de Junho de 1944, quando as tropas Aliadas invadiram a Europa pelas praias da Normandia, na França.
O impressionante êxito no desembarque da Normandia, onde teve sob seu comando 150.000 soldados estadunidenses, britânicos e canadenses, entre outros, foi a prova definitiva do talento do General.
Em dezembro do mesmo ano foi promovido a General-de-Exército de Cinco Estrelas – o que seria um Marechal no Exército Brasileiro.


jb wwii dday 1 e Dwight Eisenhower 
   Eisenhower conversando com Tropas Paraquedistas,
na Inglaterra em 1944 no Dia D menos um.

Em maio de 1945 com a rendição incondicional da Alemanha, retornou a Washington como Chefe do Quadro de Exército – army chief of staff. Aposentou-se no serviço militar em 7 de fevereiro de 1948, para tornar-se presidente da Universidade de Columbia.
Em dezembro de 1950, Eisenhower foi indicado Comandar o Quartel-General da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), cargo que ele renunciou dois anos depois para aceitar a candidatura à presidência dos Estados Unidos, pelo partido Republicano. Em novembro, nas eleições, derrotou o Democrata Adlai E. Stevenson, e elegeu-se presidente, assumindo o cargo em 20 de janeiro de 1953.
Após vencer as eleições de 1956, Eisenhower assumiu seu segundo mandato. Durante ambos os mandatos, Eisenhower se empenhou em encerrar a guerra na Coréia e em manter a paz pelo mundo. Suas propostas resultaram na criação da Agência de Energia Atômica, para acordos pela utilização pacífica da energia atômica e na formação de alianças como a Organização do Tratado do Sudeste Asiático.

Eisenhower na casa branca.


Com o término da segregação racial nas escolas, Dwight usou tropas federais para garantir o cumprimento das ordens de um tribunal federal; ele também ordenou a dessegregação completa nas forças armadas.
“Não deve haver cidadãos de segunda classe neste país”.
Após deixar a Casa Branca, Eisenhower se aposentou, e seguiu para sua fazenda em Gettysburg, Pennsylvania, e voltou a escrever.
Dwight D. Eisenhower faleceu em 1969 aos 79 anos de idade.

Fonte: segundaguerra.org

sexta-feira, 12 de março de 2010

Armas Navais: Couraçado

Um couraçado (ou encouraçado) é um navio de guerra pesadamente blindado e armado com as peças de artilharia de longo alcance e de maior calibre existentes. Normalmente, os couraçados eram maiores, mais armados e mais blindados que os cruzadores e contratorpedeiros.

Couraçado americano demonstra todo seu poder de fogo.


Os couraçados eram um poderoso símbolo de domínio naval e de poder de uma nação. Durante décadas, os couraçados foram um fator determinante na estratégia diplomática e militar das potências que os possuiam. A corrida global às armas, em termos de construção de couraçados, foi uma das causas da Primeira Guerra Mundial, na qual se deu a Batalha da Jutlândia, um reencontro entre as enormes frotas de couraçados britânica e alemã, considerada como a maior batalha naval da história. Os tratados internacionais de limitação de armamento naval, das décadas de 1920 e de 1930, limitaram o número de couraçados, mas não pararam com a sua evolução. Tanto os Aliados como as Potências do Eixo desenvolveram couraçados durante a Segunda Guerra Mundial.
Na Segunda Guerra o couraçado estava à beira da obsolescência, ainda que muitos negassem o fato. A Alemanha encaminhou a sua estratégia naval no sentido do desenvolvimento de pesados couraçados, entre os quais se destacou o Bismarck com um deslocamento de mais de 50 000 t e armado com oito peças de 381 mm, com um calibre superior a qualquer arma naval adversária. A letalidade desta plataforma de armas confirmou-se na Batalha do Estreito da Dinamarca, quando, em apenas seis minutos de combate, afundou o enorme cruzador de batalha HMS Hood.

 Couraçado de batalha Bismarck.

O Ataque a Pearl Harbor marcou, definitivamente, o final do conceito de couraçado, defendido pelos próprios atacantes. Como exemplo deste paradoxo, o Japão chegou a construir couraçados de mais de 60 000 t com peças de até 460 mm, procurando, por todos os meios, aumentar a proteção e poder destes navios.


 Couraçado West Virginia após o ataque de Pearl Harbor.


Em 1940, os Japoneses lançam o maior couraçado da história, o Yamato e o Musashi, ambos com 70 000 t de deslocamento e armados com nove peças de 460 mm capazes de disparar um projétil de 1 t a 40 km de distância e protegidos com uma blindagem de 400 mm. O Musashi foi afundado por um ataque aéreo maciço em outubro de 1944. O Yamato foi afundado em abril de 1945 por um ataque de aviões torpedeiros, a partir de porta-aviões situados a centenas de milhas de distância.

Fonte de referencia: Wikipédia

quinta-feira, 11 de março de 2010

Livros: Azul Sem Fim (Stephen E. Ambrose)


Capa do livro com os B-24 a baixa altitude durante
o bombardeio de uma refinaria.

Pessoal, acabei de ler este livro e gostei muito. Recomendo a todos aqueles que gostam de uma boa leitura sobre soldados e seus desafios.

Sinopse:

Os jovens que conduziram os B-24 aos céus da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, nas mais difíceis circunstâncias, eram jovens únicos e são os protagonistas de 'Azul sem fim'. Ambrose fala, com a mesma paixão e riqueza de detalhes, de seu heroísmo, sua técnica, sua audácia e seu senso de camaradagem e descreve como a Força Aérea do Exército (AAF) recrutou, treinou e selecionou os homens que seriam incumbidos da tarefa mais exigente e perigosa da guerra. Este grupo - formado por pilotos, bombardeadores, navegadores e artilheiros de B-24 - viria a sofrer mais de 50% de baixas em suas fileiras.



Armas Soviéticas: Carro de Combate Médio T-34

Desenho em planta e vistas do modelo T-34-85.

Em 19 de dezembro de 1939, o Comitê de Defesa soviético passou uma resolução aprovando o suprimento de diversos novos tipos de automóveis e veículos blindados para o exército. Um dos últimos foi o Carro de Combate T-32 com motor diesel B-2.

A resolução também dizia que a blindagem do novo carro de combate deveria ser reforçada e a visibilidade e armamentos melhorados. O carro de combate remodelado foi chamado T-34. Quando foi entregue ao exército, poucas pessoas pensaram que seria um design tão duradouro.

A equipe de projetistas liderada por Adolf Dik começou o trabalho no carro de combate em 1937, mas este caiu vítima dos expurgos de Stalin. Ele foi substituído por Mikhail Koshkin, projetista da fábrica que, posteriormente, montaria o carro de combate.

As batalhas da Guerra Civil Espanhola mostraram que a blindagem de 15-20 mm era inútil contra armas anticarro de 25-47 mm. Foi percebido que uma blindagem mais espessa aumentaria o peso do carro de combate, impedindo a desejada combinação de esteiras e rodas.

Em 17 de março de 1940, dois carro de combate T-34 saíram de Kharkov para Moscou, onde foram apresentados aos líderes soviéticos, inclusive Stalin, no Kremlin. Koshkin, que liderou a marcha, pegou pneumonia e faleceu no outono de 1940. O carro de combate tinha muitas falhas e a produção era lenta. O exército criticou-o bastante, mas o governo não parou a produção.

T-34 em foto atual. Reparar nas lagartas extras colocadas 
a frente do carro como proteção adicional.

Em 22 de junho de 1941, quando a Alemanha atacou a União Soviética, o Exército Vermelho tinha mais de 1.000 T-34s. Mas eles não puderam provar seu valor nas lutas fronteiriças. O Exército Alemão era superior ao Exército Vermelho em quase todos os aspectos, incluindo número de tropas, qualidade de comando, experiência de combate e logística, dessa forma neutralizando a superioridade dos carro de combate russos.

Os alemães descobriram o T-34 no outono de 1941, quando brigadas de carro de combate soviéticos começaram a atacar pesadamente unidades alemãs cansadas de meses de luta. Com bons motoristas e comandantes, o T-34 rapidamente demonstrou seus poder e blindagem superiores, como admitiram os alemães.

A produção do T-34 foi ampliada enquanto as indústrias do país foram transferidas para o leste. Muito também foi feito para simplificar o desenho do tanque, o que ajudou produzir mais unidades e formar novas brigadas. Rapidamente o T-34 se tornou a maior preocupação dos alemães, que antes tinham orgulho dos seus próprios carro de combate.

Os projetistas soviéticos melhoraram o T-34 para que pudesse enfrentar os novos carro de combate alemães. No fim de 1943, o T-34 estava equipado com um canhão longo de 85 mm, cuja munição podia perfurar a blindagem dos Panthers e Tigers. O T-34-85 se tornou o padrão do Exército Vermelho, o rápido símbolo da vitória que foi mantido como monumento em muitas cidades européias liberadas.


Carro de Combate T-34-85 com canhão de 85mm.

O carro de combate médio T-34 pesava 26 toneladas e tinha tripulação de quatro pessoas, velocidade máxima de 55 km/h e autonomia de 180 km.