Para pensar:

"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

Páginas

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Primeira Guerra Mundial: Fim do Conflito e Sociedade das Nações.


Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. 

Líderes da Tríplece Entente após a rendição alemã.

A rendição alemã e a assinatura do Tratado dos “Catorze Pontos para a Paz” não selaram definitivamente as questões abertas com o conflito da Primeira Guerra. Algumas potências ainda buscavam um tratamento mais rigoroso às nações derrotadas na guerra, principalmente a Alemanha. Por isso, em 28 de junho de 1919, as principias nações vencedoras do conflito reuniram-se no Palácio de Versalhes, em Paris, para novas negociações de paz.

Preocupados com a possibilidade de outra desgastante guerra, os Estados Unidos pleitearam a criação da Sociedade das Nações

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ditadores: Benito Mussolini

Benito Amilcare Andrea Mussolini foi um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo.

Usando as suas milícias (chamadas de camicie nere (camisas negras) para instigar o terror e combater abertamente os socialistas, conseguiu que os poderes investidos o nomeassem para formar governo. Foi nomeado Primeiro Ministro pelo rei Vítor Manuel III, alcançando a maioria parlamentar e, consequentemente, poderes absolutos no governo do país.


A "Marcha Sobre Roma" de Mussolini.


Logo após a sua subida ao poder, iniciou uma campanha de fanatização que culminaria com o aumento do seu poder, devido à interdição dos restantes partidos políticos e sindicatos. Nessa campanha foi apoiado pela burguesia e pela Igreja. Em 1929, necessitando de apoio desta e dos católicos, pôs fim à Questão Romana (conflito entre os Papas e o Estado italiano) assinando a Concordata de São João Latrão com Pio XI.

Por esse tratado, firmou-se um acordo pelo qual se criava o Estado do Vaticano, o Sumo Pontífice recebia indemnização monetária pelas perdas territoriais, o ensino religioso era obrigatório nas escolas italianas, o catolicismo virava a religião oficial da Itália e se proibia a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina.

Somente então aliou-se de fato a Adolf Hitler, com quem firmaria vários tratados. Em 1936, assinou com o Führer e com o Japão o Pacto Tripartite, pelo qual Alemanha nazista, Itália e Japão formavam uma aliança político-militar que levaria o mundo à Segunda Guerra Mundial.



Mussolini e seu namoro com Hitler

Em 1938 ocupou a Albânia e enviou vários destacamentos que lutaram ao lado dos falangistas de Franco durante a Guerra Civil de Espanha. Em seguida, fez os exércitos italianos atacarem a Grécia – apenas para serem expulsos em oito dias.

Com o início da Segunda Guerra Mundial combateu os aliados e, após várias e quase consecutivas derrotas, apesar do apoio militar alemão e sobretudo depois do desembarque aliado na Sicília, caiu em desgraça, vindo a ser derrubado e preso em 1943.
Foi libertado pelos pára-quedistas SS alemães do hotel/prisão de Gran Sasso em 12 de Setembro de 1943 em ação de resgate liderada por Otto Skorzeny, conhecida como Operação Eiche.

Mussolini foi executado em 1945, pelo própio povo italiano que anos antes o apoiara incondicionalmente.


Com trechos retirados de Wikipédia.

Armas Americanas: Carro de Combate Médio Sherman

O carro de combate médio M4 foi o principal carro desenhado e construído pelos Estados Unidos Da América para as forças aliadas na Segunda guerra mundial.


Carro de Combate médio Sherman
com a configuração original com canhão de  75mm.


Foram construídos mais de 50.000 deles além de centenas de veiculos derivados, denominadas com número de modelo diferente usados principalmente em casos especias.

  Chegou a ser fabricado 2000 unidades por mês, construidos em onze fábricas diferentes nos Estados Unidos. Os veículos derivados eram veículos de transporte, artilharia autopropulsada, destruidores de tanques e veículos de socorro.

No Reino Unido os M4 foram apelidados de General Sherman continuando a tradição de batizar os tanques Americanos com nomes de generais famosos. O nome britânico tornou-se popular nos Estados Unidos e os dois nomes são normalmente combinados sobre a forma de M4 Sherman.


Védeo descritivo do M4-Sherman

Depois da Segunda Guerra Mundial, os Shermans serviram na Guerra da Coreia. Muitas outras nações o usaram em combate durante o século 20. Os shermans tinham como ponto forte a manobrabilidade , a fiabilidade e um projeto que permitia a produção em quantidade.

O Sherman marcou a virada da guerra para os Aliados . Era o "cavalo de batalha" dos americanos, e apesar das suas deficiências em blindagem e combustível foi produzido em tal quantidade que impressionava os oficiais nazistas.


Modelo com canhão de 105mm
produzido apartir de fevereiro de 1944.


No entanto o Sherman nunca foi um tanque que se destacasse em nenhum campo. A sua blindagem era deficiente e ele chegou a ser conhecido pelos americanos como "Ronson" uma famosa marca de isqueiros, pela sua característica capacidade de explodir ou se incendiar com facilidade. As versões posteriores utilizaram uma "câmara de água" envolvendo o compartimento da munição para evitar explosões.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vídeo Primeira guerra Mundial

Video sobre a Primeira Guerra Mundial, com a evolução do conflito.

Parem e Cavem! A "Guerra de Trincheiras" 1914-1917/8

O recuo alemão para regiões mais afastadas de Paris depois da batalha do Marne combinou com o surgimento das trincheiras - "os soldados se enterraram para poder sobreviver".


Soldados da Força Expedicionária Inglesa entrincheirados.

No inverno de 1914/5 760 quilômetros delas haviam sido escavados, partindo do canal da mancha até a fronteira suíça. Em alguns pontos, distanciavam-se apenas de 200,300 metros uma da outra, em outros chegavam a quatorze km. Durante os quatro anos seguintes, milhões de homens iriam viver como feras atormentadas pela fome, frio e pelo terror dos bombardeios. Em todas as batalhas que se sucederam, as linhas não se alteraram mais do que 18 quilômetros. Nunca em toda a história militar da humanidade tantos pereceram por tão pouco.


Trincheira em um front secundário.

Primeira Guerra Mundial: “Guerra de Movimentos”



Em 1914, os olhos do Kaiser alemão estavam voltados para uma conquista rápida e definitiva da França. Assim o front principal do conflito se deu no ocidente com a penetração em território francês. E no sul com o avanço nos Bálcãs, onde a presença turca foi essencial . 



A Batalha do Marne freou a ofensiva alemã em 1914.


Entretanto, em setembro a ameaça que pesava sobre Paris foi detida pela batalha do Marne, que levou à estabilização da frente ocidental. Par mar, a Alemanha foi bloqueada pelos Aliados e suas colônias ocupadas, ao mesmo tempo que os alemães iniciavam a campanha submarina, provocando enormes perdas dos Aliados. Na frente oriental, a ofensiva russa foi detida pelas vitórias alemãs nos Lagos Mazurinos e em Tannenberg.

Armas Alemãs: O Carro de Combate médio Panzer III

Panzer III é o nome comum de um carro de combate médio, que foi desenvolvido em 1930 pela Alemanha e amplamente utilizado na Segunda Guerra Mundial. A designação oficial alemão foi Panzer III (abreviado PzKpfw III), traduzindo como "veículo blindado de batalha".


Panzer III

Foi destinado para lutar contra outros veículos blindados de combate e servir de apoio para a infantaria ao lado do Panzer IV. No entanto, como os alemães enfrentaram formidável T-34, armas anti-carro mais fortes eram necessários. Com o passar da guerra o Panzer III se tornou obsoleto. Começou a ser substituído pelo Panzer IV.

  Desde 1942, a última versão do Panzer III com canhão de 75mm KwK 37 L/24, foi usado principalmente para apoiar a infantaria. A produção de Panzer III terminou em 1943. No entanto, o chassis do Panzer III, foi usado em canhões auto-propulsados até o final da guerra.


O Panzer III foi o carro de combate
mais usado pelas tropas alemãs.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Curiosidades: O fusca e o Führer

A mesma mente diabólica que comandou o holocausto judeu, provocou a 2ª Guerra Mundial e levou a Alemanha à ruína foi essencial para a criação do carro mais simpático e mais vendido no mundo - o bom e velho Fusca. Sem o apoio de Adolf Hitler a um carro popular para os alemães, o primeiro projeto do Fusca, feito por Ferdinand Porsche em 1932, ficaria até hoje na gaveta. E o carro que inspirou filmes como Se Meu Fusca Falasse e músicas sertanejas como Fuscão Preto simplesmente não existiria.



Fusca é aresentado em cerimonia oficial.



Embora jamais tenha aprendido a dirigir, Hitler era fã de automóveis. Ainda em 1923, quando o partido nazista lutava para chegar ao poder na Alemanha e sobrevivia com a contribuição de poucos membros, Hitler comprou um Mercedes. Criticado por colegas, ele justificou: "O automóvel é para mim um meio para um fim, pois torna possível a realização do trabalho diário". Depois de eleito, como nenhum político anterior, o líder nazista usava o carro para percorrer as longas distâncias entre suas tropas.


Carro fez história.


A idéia de elevar o prestígio do país com um carro puro-sangue alemão veio após o fiasco da Olimpíada de Berlim, em 1936, quando o velocista negro Jesse Owens pôs abaixo a teoria nazista de superioridade racial. Depois da competição, Hitler deu dinheiro de sobra para garantir sucessivas vitórias da equipe Mercedes nas pistas do Grand Prix - campeonato mundial disputado até 1949 e que antecedeu a Fórmula 1.


Soldado com a camisa parda Nazista e o Fusca.


A obsessão de criar o "carro do povo" (volkswagen, em alemão) veio durante o curto período que Hitler passou na prisão, após a tentativa fracassada de derrubar o governo no golpe conhecido como Putsch de Munique, em 1923. Condenado a 5 anos, Hitler acabou cumprindo apenas 9 meses na cadeia de Landesberg. Lá, dividiu o tempo entre a leitura da autobiografia de Henry Ford (que também era anti-semita e adorava carros) e a tarefa de escrever suas memórias no livro Minha Luta. Nelas, Hitler fala em "quebrar os privilégios automobilísticos das classes mais ricas" e de quebra colher os dividendos políticos. Em 1933, quando ele foi eleito chanceler, a Alemanha andava a pé. Tinha apenas um automóvel para cada 100 habitantes, enquanto a vizinha França tinha um para cada 28 e os EUA, um para cada 6. Na abertura da feira automobilística de Berlim de 1934, Hitler discursou: "É uma triste constatação que milhões de pessoas boas e esforçadas sejam excluídas do uso de um meio de transporte que, especialmente aos domingos e feriados, poderia se tornar uma fonte de indecifrável alegria".


Líderes do partido Nazista e um maquete do Fusca.


Fonte: http://super.abril.com.br/revista/236/conteudo_207918.shtml?pagina=1

Curiosidades: Nascimento e infancia de Adolf Hitler

Adolf Hitler nasceu a 20 de Abril de 1889 em Braunau-am-Inn, uma pequena localidade perto de Linz, na província da Alta-Áustria, próximo da fronteira alemã, e que naquela época fazia parte do Império Austro-Húngaro.




O seu pai, Alois Hitler (1837 - 1903), que nascera como filho ilegítimo, era funcionário da alfândega. Até aos seus 40 anos, o pai de Hitler, Alois, usou o sobrenome da sua mãe, Schicklgruber. Em 1876, passou a empregar o nome do seu pai adotivo, Johann Georg Hiedler, cujo nome terá sido alterado para "Hitler" por erro de um escrivão, depois de ter feito diligências junto de um sacerdote responsável pelos registros de nascimento para que fosse declarada a paternidade, já depois da morte do seu padrasto. Adolf Hitler chegou a ser acusado, depois, por inimigos políticos de não ser um Hitler mas sim um Schicklgruber. A própria propaganda dos aliados fez uso desta acusação ao lançar vários panfletos sobre diversas cidades alemãs com a frase "Heil Schicklgruber" - ainda que estivesse relacionado, de fato, aos Hiedler por parte da sua mãe.

A mãe de Hitler, Klara Hitler (o nome de solteira era Klara Polzl), era prima em segundo grau do seu pai. Este trouxera-a para sua casa para tomar conta dos seus filhos, enquanto a sua outra mulher, doente e prestes a morrer, era cuidada por outra pessoa. Depois da morte desta, Alois casou-se, pela terceira vez, com Klara, depois de ter esperado meses por uma permissão especial da Igreja Católica que foi concedida exatamente quando Klara já se mostrava visivelmente grávida. No total, Klara teve seis filhos de Alois. No entanto, apenas Adolf, o quarto, e sua irmã mais nova, Paula, sobreviveram à infância.

Adolf era um rapaz inteligente mas mal humorado. Foi reprovado por duas vezes no exame de admissão à escola secundária de Linz. Ali, começou a acalentar idéias pangermânicas, fortalecidas pelas leituras que o seu professor Leopold Poetsch, um anti-semita bastante admirado pelo jovem Hitler, lhe recomendou vivamente.

Hitler era devotado à sua complacente mãe e, presumivelmente, não gostava do pai, que apreciava a disciplina e o educava severamente, além de não compartilharem muitas ideias políticas. Em "Mein Kampf", Hitler é respeitoso para com a figura de seu pai, mas não deixa de referir discussões inconciliáveis que teve com ele acerca da sua firme decisão em se tornar artista. De fato, interessou-se por pintura e arquitectura. O pai opunha-se firmemente a tais planos, preferindo que o filho fizesse carreira na função pública.

Em Janeiro de 1903 morreu Alois Hitler, vítima de alcoolismo, numa taberna. Em Dezembro de 1907 morreu Klara, de cancro, o que o terá afetado sensivelmente Adolf que já vivia em Viena.

A Guerra nos Balcãs e a internacionalização do conflito


O inicio da I Guerra Mundial em seis fases.
1 - A Áustro-Hungria declara guerra à Sérvia.
2 - A Rússia, aliada da Sérvia declara guerra à Áustro-Hungria.
3 - A Alemanha, aliada da Áustria declara guerra à Rússia.
4 - A França, aliada da Rússia declara guerra à Alemanha.
5 - A Alemanha invade a Bélgica para poder atacar a França.
6 - A Grã Bretanha declara guerra à Alemanha, pressionada pela invasão da Bélgica.

O império Austro-Hungaro declarou guerra à Sérvia em 28 de Junho de 1914. Até ali, a guerra era apenas um conflito regional, embora a Rússia tenha decretado a mobilização geral em preparação para um conflito.

A Alemanha exigiu que a Rússia cancelasse a sua mobilização geral porque a considerava uma ameaça, mas au mesmo tempo também declarou a mobilização geral. A mobilização geral da Alemanha serviu para consolidar a recusa russa, e em 1 de Agosto a Alemanha declarou guerra à Rússia, internacionalizando assim o conflito.

De seguida, funcionou o acordo entre as potências da «Triple Entente» (Rússia, França e Grã Bretanha). Exactamente no dia em que a Alemanha declarava guerra à Rússia, a França decretava a mobilização geral e solicitava à Grã-bretanha que fizesse o mesmo.

Os britânicos não aceitaram a sugestão de imediato e mostraram-se relutantes, embora a Royal Navy tivesse decretado mobilização em 29 de Julho mas a guerra tornava-se já inevitável.

A 2 de Agosto a Alemanha exige direito de passagem para as suas forças através da Bélgica e a recusa belga leva à declaração de guerra. Em 3 de Agosto a Alemanha declara guerra à França e no dia seguinte a França declara guerra à Alemanha.

A 5 de Agosto é a vez da Grã Bretanha declarar guerra à Alemanha e no mesmo dia a Austro-Hungria declara guerra à Rússia, enquanto que o pequeno Montenegro declara guerra à Áustria.

Primeiras escarmuças da Primeira Guerra Mundial

Algumas das primeiras hostilidades de guerra ocorreram no continente africano e no Oceano Pacífico, nas colônias e territórios das nações européias.

Em Agosto de 1914 um combinado da França e do Império Britânico invadiu o protetorado alemão da Togoland, no Togo. Pouco depois, em 10 de Agosto, as forças alemãs baseadas na Namíbia atacaram a África do Sul, que pertencia ao Império Britânico. Em 30 de Agosto a Nova Zelândia invadiu a Samoa, da Alemanha; em 11 de Setembro a Força Naval e Expedicionária Australiana desembarcou na ilha de Neu Pommern (mais tarde renomeada Nova Britânia), que fazia parte da chamada Nova Guinéa Alemã.



                                   Repartilha da África

O Japão invadiu as colônias micronésias e o porto alemão de abastecimento de carvão de Qingdao na península chinesa de Shandong. Com isso, em poucos meses, a Tríplice Entente tinha dominado todos os territórios alemães no Pacífico. Batalhas esporádicas, porém, ainda ocorriam na África.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Fatos que desencadearam a Primeira Guerra Mundial (Parte 2)



            Assassinato de Francisco Ferdinando e sua Esposa em Sarevejo.

Nos Bálcãs viviam povos de diversas etnias e culturas, como gregos, eslavos, sérvios, croatas, turcos, búlgaros, etc. Esses povos estavam sob o domínio do Império Turco-Otomano desde tempos remotos. Animados por fortes sentimentos nacionalistas, no século XIX eles passaram a se mobilizar contra o jugo turco-otomano. Os primeiros a se emancipar foram os gregos, cuja independência foi conquistada em 1821; em 1878, contando com o apoio dos russos, que buscavam aumentar sua influência nos Bálcãs, Sérvia, Montenegro e Romênia também obtiveram a autonomia, enquanto a Bósnia-Herzegovina era colocada sob a tutela do Império Austro-Húngaro. Em 1908 a Bósnia-Herzegovina foi formalmente anexada ao Império Austro-Húngaro. A medida reacendeu o nacionalismo dos povos da península. Os sérvios -interessados no território - foram os principais opositores da anexação. As rivalidades explodiram no dia 28 de junho de 1914, quando o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, e sua esposa, em visita à cidade de Sarajevo, na Bósnia, foram assassinados por um estudante bósnio simpatizante da Sérvia.

Fatos que desencadearam a Primeira Guerra Mundial (Parte 1)


Partilha da África e Ásia


Embora evitassem o confronto direto, o clima de tensão entre as potências européias era muito grande. Na verdade, vigorava entre elas uma paz tensa e instável. Por isso esse período ficou conhecido como o da paz armada. O forte nacionalismo dos povos europeus outra importante característica do período  acentuava antigos ressentimentos e fazia nascer a rivalidade entre as nações. Os franceses, por exemplo, não se conformavam com o fato de terem perdido a Alsácia e a Lorena para os alemães no fim da Guerra Franco-Prussiana (1870) e nutriam desejo de vingança. Os alemães, por sua vez, alimentavam o desejo de ampliar seu império colonial. Por terem chegado tarde à corrida imperialista já que a unificação do país só ocorrera em 1871, eles se sentiam insatisfeitos com o que lhes coubera na partilha da África e da Ásia. Tão ressentidos quanto eles encontravam-se os italianos, cujo país também se unificara tardiamente e que pouco havia obtido na divisão imperialista do mundo.

Primeira Guerra Mundial e Tratado de Versalhes

Capa do Tratado de Versalhes: Humilhação aos derrotados.


Certamente quem já ouviu falar da Segunda guerra Mundial, ouviu que foi um conflito iniciado pela a Alemanha no ataque contra a Polonia em 1939.

Mas as raizes desse conflito são muito mais antigas. Remontam ao período anterior à Primeira Guerra Mundial.

Nas próximas postagens vamos fazer uma viagem por esse mundo de intrigas, tramas políticas, ódio entre outros vários motivos que levaram ao maior conflito já visto.


F.G.S.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Segunda Grande Guerra


A Segunda Guerra Mundial foi um conflito bélico ocorrido no Século XX, envolvendo as forças armadas de mais de setenta países, opondo os Aliados às Potências do Eixo.
A guerra começou em 1 de setembro de 1939 com a invasão da Polônia pela Alemanha e as subsequentes declarações de guerra da França e da Grã-Bretanha, prolongando-se até 2 de setembro de 1945.
Em estado de guerra total, mobilizou mais de 100 milhões de militares, e causou a morte de, aproximadamente, setenta milhões de pessoas (cerca de 2% da população mundial da época), a maioria das quais civis. Foi o maior e mais sangrento conflito de toda a história da Humanidade.
As principais nações que lutaram pelo Eixo foram: Alemanha, Itália e Japão. As que lutaram pelos Aliados foram, principalmente: Grã-Bretanha, França, União Soviética, Estados Unidos e China.
A guerra se encerrou com a rendição das nações do Eixo, seguindo-se a criação da ONU (Organização das Nações Unidas), o início da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética (que emergiram do conflito como super-potências mundiais) e a aceleração do processo de descolonização da Ásia e da África.


Fonte: Wikipédia