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"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

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sábado, 19 de junho de 2010

Aviões franceses sobre Freiburg. Bombardeio na Primeira Guerra Mundial.



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Imagem publicada na Ilustração Portuguesa.

Enquanto os alemães previlegiavam os enormes "Zeppelin" como arma de bombardeio durante os primeiros anos da Grande Guerra, franceses e ingleses recorriam a aviões, dos quais eram lançadas manualmente pequenas bombas.

O bombardeio sistemático de alvos civis por via aérea foi das inovações da 1ª Guerra Mundial, lançando algum terror na retaguarda das linhas inimigas, mas também provocando uma revolta que em muito ultrapassava os resultados práticos.

Mesmo o número de vítimas causadas foi sempre relativamente baixo e incompatível com o esforço e meios utilizados, sendo o resultado mais visível sobre o inimigo o conjunto de recursos em termos de defesa anti-aérea e de intercepção que ficavam envolvidos só nessa tarefa.

No caso dos aviões, era normal que a carga de bombas fosse de apenas algumas dezenas de quilos, lançadas manualmente como forma de aterrorizar populações ou de retaliar contra ações do inimigo, evitando-se nesta altura o ataque contra alvos protegidos, dada a extrema vulnerabilidade das aeronaves da época.

Com o advento de aviões mais potentes e melhor protegidos, surgiram versões específicas destinadas a atacar o inimigo no solo com alguma eficácia, passando a haver esquadrilhas destinadas a este tipo de missões cuja importância já era relevante nos últimos meses da Grande Guerra.

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