Para pensar:

"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." - Herodes

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domingo, 11 de julho de 2010

Edição especial (PEDIDO) Paraguai invade o Rio Grande do Sul

O Paraguai invade o Rio Grande do Sul


Simultaneamente ao ataque naval da Batalha do Riachuelo, uma força de 10.000 paraguaios atravessou a província argentina das Missões. Alcançando o Rio Uruguai, a força se dividiu em 2 (duas) colunas e rumaram para o sul, marchando em ambas as margens do rio. O Tenente-coronel Antonio de la Cruz Estigarribia, o comandante geral, liderou cerca de 7.500 homens na margem leste, e o Major Pedro Duarte comandou 5.500 homens na margem oeste.

Os paraguaios encontraram pouca resistência dos argentinos na margem oeste ou dos brasileiros na margem leste. López acreditava que se conseguisse controlar o Rio Grande do Sul e invadir o Uruguai, os escravos brasileiros iriam sublevar-se e os recém expulsos blancos uruguaios voltariam a pegar em armas. Além disso, emissários paraguaios incitaram a sedição entre as tropas irregulares formadas por Urquíza em Entre Ríos.

 Urquíza, que havia recebido o comando da vanguarda aliada, voluntariou-se para retornar à província e restaurar a ordem. Em vez disso, ele retornou ao seu rancho, aumentou sua fortuna vendendo cavalos aos aliados, e as tropas irregulares desertaram para suas fazendas e ranchos.
O Coronel Estigarribia atravessou o Rio Uruguai e ocupou sucessivamente, de junho a agosto, as povoações de São Borja, Itaqui e Uruguaiana.

Os contatos com o Major Duarte foram interrompidos pelo assédio de duas embarcações armadas brasileiras, comandadas pelo Tenente Floriano Peixoto, e pelo pântano que os separavam.

O presidente uruguaio Flores decidiu atacar a menor das forças paraguaias. Em 17 de agosto, na batalha de Jataí, na margem direita do rio Uruguai, a coluna sob as ordens do major Pedro Duarte, a qual pretendia chegar ao Uruguai, foi detida por Flores.

Rendição de Uruguaiana e o recuo das tropas paraguaias


Rendição de Uruguaiana (1865), por Victor Meirelles.
 
 

Em 16 de julho, o Exército Brasileiro chegou à fronteira do Rio Grande do Sul e logo depois cercou Uruguaiana. A tropa recebeu reforços e enviou pelo menos três intimações de rendição a Estigarribia.

Em 11 de setembro Dom Pedro II chegou ao local do cerco, onde já estavam os presidentes argentino Bartolomé Mitre e uruguaio Venancio Flores, além de diversos líderes militares, como o Almirante Tamandaré. As forças aliadas do cerco contavam então com 17346 combatentes, sendo 12393 brasileiros, 3802 argentinos e 1220 uruguaios, além de 54 canhões. A rendição veio em 16 de setembro quando Estigarribia entrou em acordo em relação as condições exigidas.

Encerrava-se com esse episódio a primeira fase da guerra, em que Solano López lançara sua grande ofensiva nas operações de invasão da Argentina e do Brasil. No início de outubro, as tropas paraguaias de ocupação em Corrientes receberam de López ordem para retornar a suas bases em Humaitá.

Nessa altura, as tropas aliadas estavam-se reunindo sob o comando de Mitre no acampamento de Concórdia, na província argentina de Entre Ríos, com o marechal-de-campo Manuel Luís Osório à frente das tropas brasileiras. Parte destas deslocou-se para Uruguaiana, onde foi reforçar o cerco a esta cidade pelo exército brasileiro no Rio Grande do Sul, comandado pelo tenente-general Manuel Marques de Sousa, barão e depois Conde de Porto Alegre. Os paraguaios renderam-se no dia 18 de Setembro de 1865.

Nos meses seguintes, as tropas aliadas, com Mitre como comandante-em-chefe, libertavam os últimos redutos paraguaios em território argentino, as cidades de Corrientes e São Cosme, na confluência dos rios Paraná e Paraguai, no final de 1865. No fim do ano de 1865, a ofensiva era da Tríplice Aliança. Seus exércitos já contavam mais de 50 mil homens e se preparavam para invadir o Paraguai.


Fonte Wikipédia e Textos do blogueiro :)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Hauptman Koch e o assalto a Eben-Emael


Ás 5:25 do dia 10 de maio de 1940 tropas aerotransportadas alemãs invadiam o interior da Fortaleza de Eben Emael, na Bélgica, desfechando um golpe extraordinário que culminaria, com seu sucesso, na promoção de vários soldados que dela participaram e na citação de muitos para o recebimento da Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro por Hitler, como forma de consideração ao ataque bem sucedido a este ponto fortificado. O ataque entraria ainda para a história como uma operação arrojada que, mais uma vez, deixava os exércitos aliados boquiabertos em relação às ações das Forças Armadas alemãs durante os períodos iniciais da II Guerra Mundial.

A invasão da Bélgica havia sido precedida por meses de preparação. Desde a tomada da Polônia a Blitzkrieg de Hitler havia parado e seus planos voltavam-se para o Ocidente, sobretudo a França. O período que se seguiu de novembro de 1939 a maio de 1940 ficou conhecido como a “Guerra de Mentira” pois existia o estado de guerra entre a Alemanha e os países aliados, mas não existia ação. As tropas francesas estavam nas fronteiras desde o inicio da ofensiva alemã contra a Polônia em mobilização constante a espera do grande ataque. Mas ele nunca vinha e assim o inverno se passou.

Um dos grandes motivos para o atraso no ataque se deu por culpa de dois altos oficiais da Luftwaffe. Em 10 de janeiro os majores Hönmanns e Reiberger decolaram de Münster em direção á Colônia a bordo de um Messerschimitt 108 com os planos de invasão da França do grupo de Exércitos B. Devido ao mau tempo, Hönmanns perdeu o senso de direção e decidiu aterrar algumas horas após a decolagem. Quando caíram, um camponês veio encontrá-los falando francês. Os dois oficiais haviam aterrado na Bélgica e imediatamente foram presos por um grupo de soldados da fronteira. Os planos caíram nas mãos dos aliados e em 24 horas estavam já traduzidos do alemão para o francês. O resultado foi a exoneração de muitos comandantes das unidades as quais os oficiais faziam parte. Hitler ficou extremamente consternado com o ocorrido e lançou sua raiva em direção a Luftwaffe de Herman Göring.

Os planos foram refeitos. E não tardariam a ser postos em prática. Seu grande trunfo seria a utilização, pela primeira vez na ofensiva alemã, das forças aerotransportadas na Luftwaffe. Os pára-quedistas estavam sob o comando do general Kurt Student e faziam parte do Fliegerdivision 7. Student havia sido pioneiro no conceito de tropas aerotransportadas e conseguiu, desde 1936, vencer o preconceito de seus superiores em relação a utilização e importância que estas tropas poderiam ter em combate. Student também conseguiu resolver o problema da falta de equipamento pesado utilizando planadores para transportar material de artilharia. No inicio da guerra, em 1939, existia uma tropa de elite de pára-quedistas alemães (Fallschirmjäger), sob controle da Luftwaffe, que fez fama durante os primeiros anos da guerra e a manteria com honra e dignidade até seu final, em 1945.


Eben Emael era uma fortaleza construída entre 1932 e 1935, inspirada no conceito tático francês, o mesmo que inspirou a construção da ineficiente Linha Maginot. Ela ficava localizada em um ponto alto do canal Alberto, na Bélgica e sua função era defender as travessias do canal incluindo quatro pontes: a ponte de Canne, de Lanaye, as pontes de Vroenhaven e Veltwezelt, além das estradas que iam em direção a Maastrich. Para essa missão, as paredes da fortaleza eram de concreto armado bastante espesso e seus muros circundavam ma área de quase 1km de extensão. De suas seis fachadas, a maior possuía uma parede com 40m de altura e a menor com 4,5m de altura. Havia trincheiras e dispositivos de inundação na fachada norte-oeste. Além disso, ela guardava no alto várias posições de canhões que cobriam todas as direções. Eram 8 peças de 75mm e 2 peças d 120mm protegidas por uma cúpula de aço para o caso de bombardeios.

Do lado de fora, existiam algumas posições de metralhadoras, canhões leves e refletores. Sua guarnição era composta por 1.200 infantes e artilheiros. Pela lógica, imaginava-se que um assalto frontal a fortaleza culminaria em seu sítio, dada a dificuldade de atravessar suas defesas. Para isso era dotada de munição e suprimentos para dois meses, além de produzir sua própria energia elétrica. Enfim, Eben-Emael era uma fortaleza inexpugnável, levando-se em conta as tradicionais táticas militares.

Hitler e Student haviam planejado o assalto à fortaleza. Devido as suas características só seria possível efetuar um ataque de fora para dentro, isto é, diretamente no coração da fortaleza. A idéia mais arrojada veio a seguir: os planadores haveriam de aterrar dentro da fortaleza a fim de neutralizar os canhões que tinham todo o perímetro exterior a seu alcance. As demais unidades deveriam impedir que as pontes fossem destruídas, ocupando-as.

Neste plano arrojado, alguns homens teriam missões importantíssimas. O hauptman Walter Koch era líder da companhia responsável pela tomada do forte e das pontes. Ele dividiu sabiamente seu grupo em quatro segmentos que deveriam, cada um, tomar uma ponte respectiva. Os grupos foram assim divididos: de codinome Eisen, sob comando do segundo tenente Schachter deveria se apoderar da pone Canne; de codinome Stahl sob o comando do tenente Aitman deveria tomar a ponte de Veltwezelt; de codinome Konkret sob comando do segundo-tenente Schacht, ocuparia a ponte de concreto em Vroenhaven; e o último grupo, de codinome Granit deveria assaltar a fortaleza. Era comandada pelo tenente Rudolf Witzig, um engenheiro de 25 anos. Sua missão: neutralizar os canhões para garantir a posse das pontes pelos grupos no exterior da fortaleza.




O ataque se inicia por volta das 5:25 da manhã do dia 10 de maio quando os planadores aterram. Os belgas defensores da fortaleza foram pegos de surpresa. Os tiros incessantes e a confusão reinante ajudaram a deixar o ambiente mais caótico dentro e fora da fortaleza. Apesar de estar de plantão desde as três horas da manha devido a movimentação na fronteira alemã, as forças defensoras foram totalmente pegas de surpresa. Além disso, a fortaleza não estava com sua capacidade defensiva total. Havia, dos 1.200 homens, pouco mais da metade de serviço. Durante os primeiros minutos de aterragem os planadores foram confundidos com aviões franceses ou apenas aviões de reconhecimento. Em pouco tempo esta confusão se mostrou fatal ao futuro da fortaleza.


Durante incessantes 20 minutos o grupo Granit lutou e conseguiu dar cabo de todos os canhões dispostos sobre aa fortaleza. O comandante do grupo, Tenente Witzig não estava participando do assalto: seu planador soltou-se do avião de transporte Ju-52 antes de chegar ao alvo. O comando passou então ao sargento Heimut Weizel que assumiu o comando de forma magnífica.

Enquanto a batalha se desenvolvia do lado de dentro da fortaleza, as pontes iam sendo tomadas. Apenas a ponte Canne foi destruída pelos seus defensores. As demais pontes foram conquistadas intactas. Por volta das 8:30 da manhã um planador solitário assomou o horizonte: era o tenente Witzig que conseguiu se reunir a seus homens. Durante a tarde bombardeiros de mergulho Stuka bombardearam todo o setor para apoiar o ataque das forças pára-quedistas. Ao final do dias as principais defesas da fortaleza de Eben Emael estavam reduzidos a escombros.

A noite chegou e esperava-se um contra ataque belga. Mas nada ocorreu. Pela manha do dia seguinte, 11 de maio, um grupo de combatentes alemães do 51º Batalhão de engenharia estabeleceu contato com Witzig, chegando ao forte após a travessia do canal que tinha cerca de 60m. Algum tempo depois mais soldados alemães chegaram para substituir as tropas Fallschirmjäger. Ao final da manhã o major belga Jottrand, comandante da fortaleza, se rendeu.

A operação foi um sucesso. Da força atacante apenas 6 soldados alemães morreram e outros 15 se feriram. Do lado belga, pelo menos 23 soldados foram mortos cerca de 600 foram feitos prisioneiros.

Pelo comando da operação, o capitão Walter Koch recebeu a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. É ele o personagem que ilustra este artigo. A imagem acima é, na verdade, um postal desenhado por Wolfgang Willrich. Willrich era um dos 200 artistas contratados pelas forças armadas alemãs para trabalhar no setor de propaganda. Ele desenvolveu uma série de cartões postais com vários motivos, incluindo os heróis do ataque a Eben Emael. No mesmo dia pelas ações o tenente Egon Delica, também do grupo do tenente Rudolf Witzig que atacou a fortaleza internamente recebeu a Cruz de Cavaleiro. E por último, o próprio Witzg foi condecorado pelo retorno de comando e obstinação na tomada da fortaleza.
 


Texto de referencia: Blog Memórias do Front.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Mudança

Mudança no visual do blog. Esperamos que gostem.   :)

Deixem seus comentários.

sábado, 19 de junho de 2010

Aviões franceses sobre Freiburg. Bombardeio na Primeira Guerra Mundial.



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Imagem publicada na Ilustração Portuguesa.

Enquanto os alemães previlegiavam os enormes "Zeppelin" como arma de bombardeio durante os primeiros anos da Grande Guerra, franceses e ingleses recorriam a aviões, dos quais eram lançadas manualmente pequenas bombas.

O bombardeio sistemático de alvos civis por via aérea foi das inovações da 1ª Guerra Mundial, lançando algum terror na retaguarda das linhas inimigas, mas também provocando uma revolta que em muito ultrapassava os resultados práticos.

Mesmo o número de vítimas causadas foi sempre relativamente baixo e incompatível com o esforço e meios utilizados, sendo o resultado mais visível sobre o inimigo o conjunto de recursos em termos de defesa anti-aérea e de intercepção que ficavam envolvidos só nessa tarefa.

No caso dos aviões, era normal que a carga de bombas fosse de apenas algumas dezenas de quilos, lançadas manualmente como forma de aterrorizar populações ou de retaliar contra ações do inimigo, evitando-se nesta altura o ataque contra alvos protegidos, dada a extrema vulnerabilidade das aeronaves da época.

Com o advento de aviões mais potentes e melhor protegidos, surgiram versões específicas destinadas a atacar o inimigo no solo com alguma eficácia, passando a haver esquadrilhas destinadas a este tipo de missões cuja importância já era relevante nos últimos meses da Grande Guerra.

domingo, 23 de maio de 2010

Armas Americanas: B-24 Liberator

Versão naval para caça aos Uboats.


O Consolidated B-24 Liberator era o bombardeiro americano de maior produção que qualquer outro avião americano durante a Segunda Guerra Mundial, e foi usado pela maioria dos Aliados durante a guerra. Desenhado como um bombardeiro pesado, serviu não só nesse papel, mas também como bombardeiro de patrulha marítima (PB4Y) e como transportador pesado (C-87 ou C-109).


Desenvolvimento

Como o P-51 Mustang, o Liberator foi desenvolvido às pressas. Em Janeiro de 1938, a Força Aérea Americana convidou a Consolidated a desenvolver um bombardeiro com maior alcance, velocidade, melhor performance em altitude que o B-17 Flying Fortress.
O contrato para um protótipo foi concebido em março, requerendo que estivesse pronto antes do fim do ano. O projeto era simples no conceito, mas foi avançado para seu tempo. O peso de decolagem máximo de 70.547 libras (32.000 kg) era um dos mais elevados naquele tempo. Foi o primeiro bombardeiro americano a usar trem de pouso triplo em vez de uma roda na cauda, e tinha as asas longas, finas com uma alta taxa de aspecto para a máxima eficiência de combustível. Tinha também cauda dupla.
Comparado com o B-17, o B-24 era mais curto, tinha 25% menos área de asa, mas tinha 6 pés (1.8 m) a mais de envergadura, e mais capacidade de carregamento. O B-17 usava motores de 9 cilindros Wright R-1820 Cyclone, o B-24 usava motores duplos de 14 cilindros Pratt & Whitney R-1830 Twin Wasp de 1000 hp (746 kW).
A Consolidated terminou o protótipo, conhecido como XB-24, e fez seu primeiro vôo em 2 de janeiro de 1939. Mais sete YB-24 voaram em 1940 e a Consolidated se preparou para sua construção em escala. Seus pedidos eram de 36 para a United States Army Air Corps, 120 para a francesa Armée de l'Air, e 164 para a Royal Air Force (RAF). A maior parte da primeira produção foi enviada para a Grã Bretanha, incluindo os pedidos pela Armée de l'Air, depois que a França foi anexada pela Alemanha em 1940.



Aparelho nas cores do exército americano.

 

História operacional

Os B-24 americanos entraram em combate em junho de 1942 com um ataque de 13 aviões nos campos de petróleo de Ploesti na Romênia, lançados do Egito. O ataque foi descrito com sem sucesso pelo Exército, mas alertou os defensores da ameaça de novos bombardeiros. Quando 177 B-24 atacaram Ploesti de novo em 1943, 53 não retornaram.
A produção do Liberator aumentou rapidamente durante 1942 e 1943: a Consolidated triplicou sua fábrica em São Diego, CA e construiu outra em Fort Worth, Texas. Mais aviões vieram da Douglas Aircraft Company em Tulska, Oklahoma e da North American Aviation em Dallas, Texas. Todas essas fábricas foram superadas pela fábrica da Ford Motor Company em Willow Run, que começou a operar em agosto de 1942. Esta era a maior fábrica nos Estados Unidos, e a maior fora da União Soviética.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 11 de maio de 2010

Hitlerjugend (Juventude Hitlerista)

A Juventude Hitlerista, ou Juventude Hitleriana (em alemão, Hitlerjugend) foi uma instituição obrigatória para jovens da Alemanha nazista, que visava treinar crianças e adolescentes alemães de 6 a 18 anos de ambos os sexos para os interesses nazistas. Os jovens se organizavam em grupos e milícias para-militares. Esses grupos de indivíduos, doutrinados pelo estado, existiu entre 1922 e 1945.

Aparentemente Hitler não acreditava que as escolas públicas pudessem nazificar a juventude, acreditando que a Juventude Hitlerista pudesse fazê-lo, porém, a Juventude Hitlerista era um movimento juvenil relativamente pequeno, em 1932, o alistamento total possuía apenas 107.956, enquanto do Comitê do Reich das Associações da Juventude Alemã chegavam à 10.000.000 de jovens, o maior movimento juvenil do mundo

Aos 14 anos os rapazes entravam na Juventude Hitlerista propriamente dita, ficando nela até os 18 anos, quando era transferido para a Cooperação pelo Trabalho ou a Wehrmacht. Na Juventude Hitlerista os rapazes recebiam treinamento em doutrinas nazistas, artes militares, acampavam, sendo conhecidos pela populaçãop por "usarem pesadas mochilas e marcharem nos fins de semana". De 10 à 14 anos, as jovens alemãs eram alistadas como Jungmädel (Jovens Donzelas), seu uniforme era composto de uma blusa branca, saia azul e meias e sapatos de marcha, seu treinamento era como o dos rapazes. Aos 14 anos as moças entravam para a Bund Deutscher Mädel ou B.D.M (Liga das Moças Alemãs), ficando nela até os 21 anos, algumas vezes as moças também faziam experiências em arte militar.

Hitler nomeou Baldur von Schirach, quer desde 1925 já era líder da Juventude Hitlerista, “líder da Juventude do Reich Alemão” em junho de 1933, posteriormente em vez de subordinar-se ao Ministério da Educação, Schirach passou à ser responsável diretamente perante Hitler.

No fim de 1938, a Juventude Hitlerista teria 7.728.259 membros, entretanto em torno de 4 milhões de jovens ainda estavam fora da organização, então, em março de 1939, o regime nazista decretou uma lei no qual todos os jovens deviam ser convocados para a Juventude Hitlerista, de forma semelhante ao exército. Caso os pais se recusassem a alistar seus filhos, eram submetidos a severas sentenças de prisão, ou seus filhos poderiam ser mandados para orfanatos ou outros locais.

CURIOSIDADE: As últimas condecoraçoes da Cruz de Ferro entregues pessoalmente por Hitler foram otorgadas à jovens da Juventude Hitlerista. Esta cerimônia foi realizada horas antes de seu suícidio no jardim do Bunker em Berlin em abril de 1945. Abaixo a foto da entrega das cruzes. Esta foto sería a última foto de Hitler.


Triângulos do Holocausto


A figura acima mostra um gráfico com as marcações de prisioneiro usados em campos de concentração alemão. A lista de categorias de marcas verticais para os seguintes tipos de presos: político, criminoso profissional, emigrante, Estudantes da Bíblia (como as Testemunhas de Jeová eram então conhecidas), homossexuais, e outras nacionalidades. As categorias horizontais começam com as cores básicas, e depois mostram os reincidentes, os judeus, judeus que tenham violado as leis raciais por ter relações sexuais com arianos e arianos que violaram leis raciais por ter relações sexuais com os judeus. No canto inferior esquerdo, P é para poloneses e T para tchecos. Os símbolos restantes dão exemplos de padrões de marcação.

Os campos de concentração nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial, possuíam um sistema de figuras geométricas em forma de triângulos, para auxiliar na identificação do tipo de pessoa que a portava. Alguns historiadores dizem invertidos, contudo isso, é com respeito a cor, as inclinações e a sobreposição das figuras que se baseavam os critérios para classificação dos segregados em seus respectivos campos.

Os triângulos

Face ao enorme remanejamento nos campos de concentração alemães e para efeito de transporte de prisioneiros que cumpriam tarefas fora dos campos, em vez de números, os administradores tiveram de elaborar uma engenhosa solução gráfica de identificação, que facilitava-os no monitoramento entre outros cidadãos que trabalhavam nas indústrias bélicas. Esses prisioneiros, requeridos a serviço dentro ou fora dos campos, eram obrigados a usar triângulos coloridos nas vestes para sua rápida identificação ao longe. Eram as cores dos triângulos que facilitavam identificar tanto o campo de origem do prisioneiro como seu idioma. Como esses campos eram organizados para atender o idioma dos prisioneiros, a nacionalidade e/ou preferência política, alguns historiadores entenderam que os triângulos teriam a obrigação de responder sua etnia (no sentido de raça e religião). Desse modo, com ou sem etnia, as cores variariam muito de campo para campo e de lugar para lugar. As tonalidades mais comuns correspondiam aos campos mais populosos.

Como exemplo

Amarelo
Judeus - dois triângulos sobrepostos, para formar a Estrela de Davi, com a palavra "Jude" (judeu) inscrita; mischlings i.e., aqueles que eram considerados apenas parcialmente judeus, muitas vezes usavam apenas um triângulo amarelo.

Vermelho
Dissidentes políticos, incluindo comunistas, sociais-democratas, liberais, anarquistas e maçons.

Verde
Criminoso comum. Criminosos de ascendência ariana recebiam frequentemente privilégios especiais nos campos e poder sobre outros prisioneiros, sendo como exemplo Kapos ou chefes de block.

Púrpura (roxo)
Basicamente aplicava-se a todos os objectores de consciência por motivos religiosos, por exemplo, as Testemunhas de Jeová, que negavam-se a participar dos empenhos militares da Alemanha nazista e a renegar sua fé assinando um termo declarando que serviriam a Adolf Hitler.

Azul
Imigrantes. Foram usados, por exemplo, pelos prisioneiros Espanhóis que se exilaram em França a seguir à derrota na revolução Espanhola, e que mais tarde foram deportados para a Alemanha considerados como apátridas.

Castanho
Ciganos roma e sinti.

Negro
Lésbicas e mulheres "anti-sociais". (alcoólatras, grevistas, feministas, deficientes e mesmo anarquistas). Os Arianos casados com Judeus recebiam um triângulo negro sobre um amarelo.

Rosa
Homossexuais.


A questão dos triângulos invertidos

Os triângulos coloridos cumpriam a missão de identificar os detentos quando mandados para trabalhar em alguma fábrica ou no ir e vir as cidades, logo alguns segregados (astutamente) descobriram que invertendo o lado do triangulo o mesmo mudava de cor. Essa cor de fundo facilitava ao elemento se comunicarem com outros campos ou em alguns casos cumprir tarefas num campo menos vigiado e depois fugir, essa solução entretanto foi descoberta e algum administrador elaborou outra solução sobrepondo os triângulos de algumas classes.

Dois triângulos sobrepostos formando uma Estrela de David.
  • Dois triângulos sobrepostos amarelo, o emblema "Amarelo", um judeu
  • Triângulo vermelho invertido sobrepostas em um amarelo-prisioneiro político judeu.
  • Verde em cima de um triângulo invertido amarelo um judeu "criminoso habitual".
  • Triângulo roxo invertido sobrepostas em um amarelo correspondia a umaTestemunha de Jeová de ascendência judaica.
  • Triângulo invertido rosa sobreposta a um amarelo: um delinquente sexual judaico.
  • Triângulo preto invertido sobrepostas em um amarelo "anti-social" e "trabalho tímido" judeus.
  • Triângulo preto superposto sobre um triângulo amarelo, um judeu condenado de miscigenação e rotulados como um profanador da "raça".
  • Triângulo amarelo sobreposto a um triângulo preto invertido, um ariano (mulher) condenado por miscigenação e rotulados como um profanador "raça".
Letras

Além do código das cores , alguns subgrupos tinham o complemento de uma letra localizada no centro do triângulo, para especificar prefixo do país de origem do prisioneiro, por exemplo:

B para belgas.
F para franceses.
I para italianos.
P para polacos.
S para espanhois.
T para tchecos.
U para húngaros.


Além disso, reincidência, receberia mais barras em suas estrelas, uma cor diferente para um crime diferente.

Um prisioneiro político teria uma barra vermelha sobre a sua estrela ou triângulo
Um criminoso habitual teria uma barra verde
Um trabalhador forçado estrangeiro teria uma barra azul
A Testemunha de Jeová teria uma barra púrpura
Infratores teria uma barra-de-rosa
Um anti social teria uma barra preta
Cigano (Roma) teria uma barra marrom

FONTE: http://avidanofront.blogspot.com

Aviões Alemães: Bloch MB.162


O Bloch MB.162 era um avião Francês quadrimotor desenvolvido pela Société des Avions Marcel Bloch na década de 30 que foi desenvolvido a partir do avião de transporte civil de longo alcance MB.160. O MB.162 foi originalmente desenvolvido como um avião para serviços postais. O primeiro protótipo, MB.162 01, voou pela primeira vez em primeiro de Julho de 1940 mas foi capturado pelos Alemães após o Armistício e foi incorporado a Luftwaffe e utilizado com a Kampfgeschwader 200 em missões especiais e clandestinas. Se tivesse entrado em produção, o MB.162 seria como o B-17, porém mais rápido e menos armado. Apenas uma aeronave foi produzida.


Especificações do Bloch MB.162

Tipo: bombardeiro pesado;

Tripulação: 5;

Motor: 4 motores radias Gnome-Rhône 14N-48/49 de 14 cilindros resfriado a ar, desenvolvendo 1.100hp cada;

Dimensões: envergadura: 28,10m; comprimento: 21,91m; altura: 3,76m; área da asa: 109m²;

Performance: velocidade máxima: 480km/h a 5.500 metros de altura; 
Alcance: 2.400km; teto operacional: 9.000 metros;

Pesos: vazio: 11.890kg; carregado: 19.040kg;

Armamento: 2 metralhadoras MAC 1934 de 7,5mm localizadas no nariz e em posições ventrais, 2 canhões Hispano-Suiza HS.404 de 20mm na posição ventral e dorsal mais provisão para 3.600kg de bombas.


Fonte: http://armasdasegundaguerramundial.blogspot.com/

Imagens: Soldados alemães em momentos de descontração.

Fotos raras. Os alemaes também sabiam brincar.


























Fonte: Blog A Vida No Front.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Livros: O Dia D

Livro do consagrado historiador Stephen Ambrose, narra os preparativos para a maior invasão aeroterrestre de todos os tempos. O Dia D 6 de Junho de 1944.

Li esse livro e recomendo a quem gosta de uma leitura fluída dos acontecimentos e auqle toque especial que somente Ambrose consegue dar.

Boa leitura!

Capa do Livro.


CONTRA CAPA

SÃO OS JOVENS NASCIDOS NA FALSA PROSPERIDADE DOS ANOS 20. E QUE CRESCERAM NA DURA REALIDADE DA DEPRESSÃO DOS ANOS 30. QUE ESTE LIVRO RETRATA. A LITERATURA QUE ELES LERAM QUANDO GAROTOS ERA ANTIBÉLICA. CÍNICA. RETRATANDO PATRIOTAS COMO OTÁRIOS. MONGOLÓIDES COMO HERÓIS. NENHUM DELES DESEJAVA TOMAR PARTE EM OUTRA GUERRA.

ELES QUERIAM ESTAR JOGANDO BEISEBOL. NÃO GRANADAS DE MÃO. ATIRANDO COM ARMAS CALIBRE 22 EM COELHOS. NÃO COM CARABINAS M-1 EM OUTROS JOVENS. MAS QUANDO VEIO O TESTE. QUANDO HOUVE QUE ESCOLHER ENTRE LUTAR PELA LIBERDADE OU ABANDONÁ-LA. ELES LUTARAM, ERAM OS SOLDADOS DA DEMOCRACIA. ERAM HOMENS DO DIA D. E A ELES DEVEMOS NOSSA LIBERDADE.

Brasil na Segunda Guerra Mundial

Embora estivesse sendo comandado por um regime ditatorial simpático ao modelo fascista (o Estado Novo), o Brasil acabou participando da Guerra junto aos Aliados.

Isto porque, muito antes que a pressão popular se fizesse sentir em 1942, porque a partir de Fevereiro de 1942 submarinos alemães e italianos iniciaram o torpedeamento de embarcações brasileiras no oceano Atlântico em represália, segundo relatado nos diários de Goebbels, à adesão por parte do Brasil aos compromissos da Carta do Atlântico (que previa o alinhamento automático ao lado de qualquer nação do continente americano que fosse atacada por uma potência extra-continental); de fundamental importância para que o governo brasileiro paulatinamente se alinhasse com os Estados Unidos e consequentemente a causa aliada a partir de Pearl Harbor, igual e respectivamente foram: as tentativas veladas de ingerência nos assuntos internos brasileiros por parte da Alemanha e Itália, especialmente a partir da implantação do Estado Novo; a progressiva impossibilidade a partir do final de 1940 de manter relações comerciais estáveis e efetivas com estes países devido a pressão naval britânica e posteriormente americana exercida contra os mesmos e a chamada política de boa vizinhança levada a cabo pelo então presidente Roosevelt, que entre outros incentivos econômicos e comerciais financiou a construção de uma gigantesca siderúrgica, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).


 Capa do Jornal O Globo com imagem de um navio Brasileiro afundado pelos alemães.


Também, durante o ano de 1942, em meio a incentivos econômicos e pressão diplomática, os americanos instalaram bases aero-navais ao longo da costa Norte-Nordeste brasileira, sendo a base militar no município de Parnamirim, vizinho a capital Natal, no estado do Rio Grande do Norte, a principal dentre estas. Bases às quais os militares brasileiros tinham acesso restrito e controlado. Tendo sido a de Parnamirim de especial importância para o esforço de guerra aliado antes do desembarque de tropas Anglo-Americanas no Norte da África em novembro de 1942 na Operação Tocha.

Complexo de bases esse que foi popularmente apelidado na época de "Trampolim da Vitória", devido à importante contribuição tática proporcionada para a frente norte africana. A partir da estabilização da frente italiana em fins de 1943 e do enfraquecimento da campanha submarina alemã, as bases americanas em solo brasileiro foram sendo progressivamente desativadas ao longo de 1944-45, embora na da ilha de Fernando de Noronha os americanos tenham permanecido até 1960.

Somente devido à pressão popular é que se deveu a declaração de guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista em agosto de 1942, após meses de torpedeamento de navios mercantes brasileiros. Assim como a existência da Força Expedicionária Brasileira, que teve sua formação inicialmente protelada por um ano após a declaração de guerra e seu envio para a frente iniciado somente em julho de 1944, quase 2 anos após a declaração e mesmo assim tendo enviado cerca de 25 000 homens de um total inicial previsto de 100 000.


 Artilharia brasileira na Itália.

Mesmo com problemas na preparação e no envio, já na Itália, treinada e equipada pelos americanos, a FEB cumpriu as principais missões que lhe foram atribuídas pelo comando aliado. No entanto, mal terminada a guerra, temendo uma possível capitalização política da vitória aliada por membros da FEB, dada a contribuição desta à mesma, mesmo que modesta, decidiu o governo brasileiro desmobilizá-la oficialmente ainda em solo italiano. A seus membros, no retorno ao país, foram impostas restrições, os veteranos não militares (que deram baixa ao retornar) foram proibidos de utilizar em público condecorações ou peças do vestuário expedicionário, enquanto os (veteranos militares) profissionais foram transferidos para regiões de fronteira ou distantes dos grandes centros.

 Membros da Senta a Pua. Brasileiros nos céus da Itália.


No entanto, a participação do Brasil na guerra e a forma como a mesma se desenrolou contribuíram decisivamente para o fim do regime do Estado Novo, como já sinalizava o Manifesto dos Mineiros em 1943.


Assim, embora mais vigorosa que a participação na Primeira Guerra Mundial, considerando o jogo político e diplomático travado entre americanos e alemães pelo apoio brasileiro e os números da real contribuição tática e estratégica que o país proporcionou comparados aos de outros países aliados (a FEB, por exemplo, era apenas uma entre 20 divisões aliadas na Itália, tendo atuado num setor, embora relativamente importante, secundário na frente italiana, num momento em que esta mesma frente se tinha tornado de menor importância para ambos os lados); a modesta participação brasileira na Segunda Guerra pode no geral ser equiparada à do Japão na Primeira Guerra Mundial. Se de um lado, em termos numéricos e táticos, os brasileiros tiveram no segundo conflito mundial uma participação maior na causa aliada que os japoneses três décadas antes, por outro lado os nipônicos, entre as décadas de 1920 e 1930, souberam capitalizar melhor política e estrategicamente a nível internacional sua participação no conflito de 1914-18.


Referencia: Wikipédia.

domingo, 11 de abril de 2010

Voltando as atividades :)

Para quem acompanha o blog, ficou claro que as postagens diminuíram.
Estive ausente pessoal, mas estou voltando.
Todo dia vai ter novas postagens.



Abraços.

sábado, 20 de março de 2010

Livros: Ascensão e Queda do Terceiro Reich

Pessoal Li esse livro faz dois meses, ele me ajudou muito a compreender os motivos que levaram o Nazismo ao poder e suas consequencias.
Vale a pena ler.

Capa do Volume Um da editora Agir.


Autor : William L. Shirer
País : Estados Unidos
Título original: The Rise and Fall of the Third Reich

PS. A edição brasileira é dividida em dois volumes.
1° Triunfo e consolidação.
2° Começo do fim.


Eu li apenas o primeiro volume, e estou louco para ler o segundo.


Clique aqui para saber mais sobre o livro.

sábado, 13 de março de 2010

Personalidades: Dwight Eisenhower

eisenhower 1945 Dwight Eisenhower
 Dwight Eisenhower.


Dwight Eisenhower nasceu no Texas no ano de 1890 e passou sua infância no Kansas. Foi o terceiro filho, dos sete, que seus pais tiveram.
Devido ao seu talento nos esportes em sua época de colégio,  recebeu  indicação para a Academia Militar de West Point.
Eisenhower incorporou a Academia Militar de West Point, New York, em 1911, formando-se em 1915, e durante a Primeira Guerra Mundial comandou um centro de treinamento de carros de combate – tanques.

Cadete Eisenhower em quadro da Academia Militar de West Point.

Quando os Estados Unidos entraram na Primeira Guerra Mundial, em 1917, o jovem major Dwight D. Eisenhower, com 28 anos, buscou de todas as formas uma posição no front europeu para combater a Alemanha. Seus pedidos para ingressar à Europa, no entanto, foram ignorados pelos chefes da academia militar de West Point, e o major teve que se contentar em ensinar futebol americano aos cadetes.
Em 1926 ficou em primeiro lugar na Escola de Comando do Exército Americano – numa turma de 275 alunos -, e em 1928 formou-se no Army War College.
Transferido para Washington D.C., estava no escritório do Chefe de Quadro, General Douglas MacArthur, de 1933 até 1935, quando seguiu com MacArthur para as Filipinas. No início da Segunda Guerra Mundial, Eisenhower voltou aos Estados Unidos, recebendo seguidas promoções e em 1941 era General-de-Brigada.
Nomeado comandante da Divisão de Planos de Guerra em Washington, ele foi enviado a Londres, em junho de 1942, para comandar o Teatro de Operações Europeu.
Sua primeira missão foi liderar a invasão da África do Norte, que durou seis meses, terminando com a capitulação das forças do Eixo na Tunísia em maio de 1943.

 Soldado americano no norte da África.


O Dia D
Em dezembro de 1943 assumiu o Comandante Supremo da Força Expedicionária Aliada. Bem diferente dos seus anos de major durante a Primeira Guerra, quase 30 anos depois, Eisenhower, muito mais que uma posição no front, ganhava o posto de chefe da Operação Overlord, a mais importante das manobras militares da História. Missão que teve inicio com o Dia D, em 6 de Junho de 1944, quando as tropas Aliadas invadiram a Europa pelas praias da Normandia, na França.
O impressionante êxito no desembarque da Normandia, onde teve sob seu comando 150.000 soldados estadunidenses, britânicos e canadenses, entre outros, foi a prova definitiva do talento do General.
Em dezembro do mesmo ano foi promovido a General-de-Exército de Cinco Estrelas – o que seria um Marechal no Exército Brasileiro.


jb wwii dday 1 e Dwight Eisenhower 
   Eisenhower conversando com Tropas Paraquedistas,
na Inglaterra em 1944 no Dia D menos um.

Em maio de 1945 com a rendição incondicional da Alemanha, retornou a Washington como Chefe do Quadro de Exército – army chief of staff. Aposentou-se no serviço militar em 7 de fevereiro de 1948, para tornar-se presidente da Universidade de Columbia.
Em dezembro de 1950, Eisenhower foi indicado Comandar o Quartel-General da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), cargo que ele renunciou dois anos depois para aceitar a candidatura à presidência dos Estados Unidos, pelo partido Republicano. Em novembro, nas eleições, derrotou o Democrata Adlai E. Stevenson, e elegeu-se presidente, assumindo o cargo em 20 de janeiro de 1953.
Após vencer as eleições de 1956, Eisenhower assumiu seu segundo mandato. Durante ambos os mandatos, Eisenhower se empenhou em encerrar a guerra na Coréia e em manter a paz pelo mundo. Suas propostas resultaram na criação da Agência de Energia Atômica, para acordos pela utilização pacífica da energia atômica e na formação de alianças como a Organização do Tratado do Sudeste Asiático.

Eisenhower na casa branca.


Com o término da segregação racial nas escolas, Dwight usou tropas federais para garantir o cumprimento das ordens de um tribunal federal; ele também ordenou a dessegregação completa nas forças armadas.
“Não deve haver cidadãos de segunda classe neste país”.
Após deixar a Casa Branca, Eisenhower se aposentou, e seguiu para sua fazenda em Gettysburg, Pennsylvania, e voltou a escrever.
Dwight D. Eisenhower faleceu em 1969 aos 79 anos de idade.

Fonte: segundaguerra.org

sexta-feira, 12 de março de 2010

Armas Navais: Couraçado

Um couraçado (ou encouraçado) é um navio de guerra pesadamente blindado e armado com as peças de artilharia de longo alcance e de maior calibre existentes. Normalmente, os couraçados eram maiores, mais armados e mais blindados que os cruzadores e contratorpedeiros.

Couraçado americano demonstra todo seu poder de fogo.


Os couraçados eram um poderoso símbolo de domínio naval e de poder de uma nação. Durante décadas, os couraçados foram um fator determinante na estratégia diplomática e militar das potências que os possuiam. A corrida global às armas, em termos de construção de couraçados, foi uma das causas da Primeira Guerra Mundial, na qual se deu a Batalha da Jutlândia, um reencontro entre as enormes frotas de couraçados britânica e alemã, considerada como a maior batalha naval da história. Os tratados internacionais de limitação de armamento naval, das décadas de 1920 e de 1930, limitaram o número de couraçados, mas não pararam com a sua evolução. Tanto os Aliados como as Potências do Eixo desenvolveram couraçados durante a Segunda Guerra Mundial.
Na Segunda Guerra o couraçado estava à beira da obsolescência, ainda que muitos negassem o fato. A Alemanha encaminhou a sua estratégia naval no sentido do desenvolvimento de pesados couraçados, entre os quais se destacou o Bismarck com um deslocamento de mais de 50 000 t e armado com oito peças de 381 mm, com um calibre superior a qualquer arma naval adversária. A letalidade desta plataforma de armas confirmou-se na Batalha do Estreito da Dinamarca, quando, em apenas seis minutos de combate, afundou o enorme cruzador de batalha HMS Hood.

 Couraçado de batalha Bismarck.

O Ataque a Pearl Harbor marcou, definitivamente, o final do conceito de couraçado, defendido pelos próprios atacantes. Como exemplo deste paradoxo, o Japão chegou a construir couraçados de mais de 60 000 t com peças de até 460 mm, procurando, por todos os meios, aumentar a proteção e poder destes navios.


 Couraçado West Virginia após o ataque de Pearl Harbor.


Em 1940, os Japoneses lançam o maior couraçado da história, o Yamato e o Musashi, ambos com 70 000 t de deslocamento e armados com nove peças de 460 mm capazes de disparar um projétil de 1 t a 40 km de distância e protegidos com uma blindagem de 400 mm. O Musashi foi afundado por um ataque aéreo maciço em outubro de 1944. O Yamato foi afundado em abril de 1945 por um ataque de aviões torpedeiros, a partir de porta-aviões situados a centenas de milhas de distância.

Fonte de referencia: Wikipédia

quinta-feira, 11 de março de 2010

Livros: Azul Sem Fim (Stephen E. Ambrose)


Capa do livro com os B-24 a baixa altitude durante
o bombardeio de uma refinaria.

Pessoal, acabei de ler este livro e gostei muito. Recomendo a todos aqueles que gostam de uma boa leitura sobre soldados e seus desafios.

Sinopse:

Os jovens que conduziram os B-24 aos céus da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, nas mais difíceis circunstâncias, eram jovens únicos e são os protagonistas de 'Azul sem fim'. Ambrose fala, com a mesma paixão e riqueza de detalhes, de seu heroísmo, sua técnica, sua audácia e seu senso de camaradagem e descreve como a Força Aérea do Exército (AAF) recrutou, treinou e selecionou os homens que seriam incumbidos da tarefa mais exigente e perigosa da guerra. Este grupo - formado por pilotos, bombardeadores, navegadores e artilheiros de B-24 - viria a sofrer mais de 50% de baixas em suas fileiras.



Armas Soviéticas: Carro de Combate Médio T-34

Desenho em planta e vistas do modelo T-34-85.

Em 19 de dezembro de 1939, o Comitê de Defesa soviético passou uma resolução aprovando o suprimento de diversos novos tipos de automóveis e veículos blindados para o exército. Um dos últimos foi o Carro de Combate T-32 com motor diesel B-2.

A resolução também dizia que a blindagem do novo carro de combate deveria ser reforçada e a visibilidade e armamentos melhorados. O carro de combate remodelado foi chamado T-34. Quando foi entregue ao exército, poucas pessoas pensaram que seria um design tão duradouro.

A equipe de projetistas liderada por Adolf Dik começou o trabalho no carro de combate em 1937, mas este caiu vítima dos expurgos de Stalin. Ele foi substituído por Mikhail Koshkin, projetista da fábrica que, posteriormente, montaria o carro de combate.

As batalhas da Guerra Civil Espanhola mostraram que a blindagem de 15-20 mm era inútil contra armas anticarro de 25-47 mm. Foi percebido que uma blindagem mais espessa aumentaria o peso do carro de combate, impedindo a desejada combinação de esteiras e rodas.

Em 17 de março de 1940, dois carro de combate T-34 saíram de Kharkov para Moscou, onde foram apresentados aos líderes soviéticos, inclusive Stalin, no Kremlin. Koshkin, que liderou a marcha, pegou pneumonia e faleceu no outono de 1940. O carro de combate tinha muitas falhas e a produção era lenta. O exército criticou-o bastante, mas o governo não parou a produção.

T-34 em foto atual. Reparar nas lagartas extras colocadas 
a frente do carro como proteção adicional.

Em 22 de junho de 1941, quando a Alemanha atacou a União Soviética, o Exército Vermelho tinha mais de 1.000 T-34s. Mas eles não puderam provar seu valor nas lutas fronteiriças. O Exército Alemão era superior ao Exército Vermelho em quase todos os aspectos, incluindo número de tropas, qualidade de comando, experiência de combate e logística, dessa forma neutralizando a superioridade dos carro de combate russos.

Os alemães descobriram o T-34 no outono de 1941, quando brigadas de carro de combate soviéticos começaram a atacar pesadamente unidades alemãs cansadas de meses de luta. Com bons motoristas e comandantes, o T-34 rapidamente demonstrou seus poder e blindagem superiores, como admitiram os alemães.

A produção do T-34 foi ampliada enquanto as indústrias do país foram transferidas para o leste. Muito também foi feito para simplificar o desenho do tanque, o que ajudou produzir mais unidades e formar novas brigadas. Rapidamente o T-34 se tornou a maior preocupação dos alemães, que antes tinham orgulho dos seus próprios carro de combate.

Os projetistas soviéticos melhoraram o T-34 para que pudesse enfrentar os novos carro de combate alemães. No fim de 1943, o T-34 estava equipado com um canhão longo de 85 mm, cuja munição podia perfurar a blindagem dos Panthers e Tigers. O T-34-85 se tornou o padrão do Exército Vermelho, o rápido símbolo da vitória que foi mantido como monumento em muitas cidades européias liberadas.


Carro de Combate T-34-85 com canhão de 85mm.

O carro de combate médio T-34 pesava 26 toneladas e tinha tripulação de quatro pessoas, velocidade máxima de 55 km/h e autonomia de 180 km.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Primeira Guerra Mundial: Fim do Conflito e Sociedade das Nações.


Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. 

Líderes da Tríplece Entente após a rendição alemã.

A rendição alemã e a assinatura do Tratado dos “Catorze Pontos para a Paz” não selaram definitivamente as questões abertas com o conflito da Primeira Guerra. Algumas potências ainda buscavam um tratamento mais rigoroso às nações derrotadas na guerra, principalmente a Alemanha. Por isso, em 28 de junho de 1919, as principias nações vencedoras do conflito reuniram-se no Palácio de Versalhes, em Paris, para novas negociações de paz.

Preocupados com a possibilidade de outra desgastante guerra, os Estados Unidos pleitearam a criação da Sociedade das Nações

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ditadores: Benito Mussolini

Benito Amilcare Andrea Mussolini foi um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo.

Usando as suas milícias (chamadas de camicie nere (camisas negras) para instigar o terror e combater abertamente os socialistas, conseguiu que os poderes investidos o nomeassem para formar governo. Foi nomeado Primeiro Ministro pelo rei Vítor Manuel III, alcançando a maioria parlamentar e, consequentemente, poderes absolutos no governo do país.


A "Marcha Sobre Roma" de Mussolini.


Logo após a sua subida ao poder, iniciou uma campanha de fanatização que culminaria com o aumento do seu poder, devido à interdição dos restantes partidos políticos e sindicatos. Nessa campanha foi apoiado pela burguesia e pela Igreja. Em 1929, necessitando de apoio desta e dos católicos, pôs fim à Questão Romana (conflito entre os Papas e o Estado italiano) assinando a Concordata de São João Latrão com Pio XI.

Por esse tratado, firmou-se um acordo pelo qual se criava o Estado do Vaticano, o Sumo Pontífice recebia indemnização monetária pelas perdas territoriais, o ensino religioso era obrigatório nas escolas italianas, o catolicismo virava a religião oficial da Itália e se proibia a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina.

Somente então aliou-se de fato a Adolf Hitler, com quem firmaria vários tratados. Em 1936, assinou com o Führer e com o Japão o Pacto Tripartite, pelo qual Alemanha nazista, Itália e Japão formavam uma aliança político-militar que levaria o mundo à Segunda Guerra Mundial.



Mussolini e seu namoro com Hitler

Em 1938 ocupou a Albânia e enviou vários destacamentos que lutaram ao lado dos falangistas de Franco durante a Guerra Civil de Espanha. Em seguida, fez os exércitos italianos atacarem a Grécia – apenas para serem expulsos em oito dias.

Com o início da Segunda Guerra Mundial combateu os aliados e, após várias e quase consecutivas derrotas, apesar do apoio militar alemão e sobretudo depois do desembarque aliado na Sicília, caiu em desgraça, vindo a ser derrubado e preso em 1943.
Foi libertado pelos pára-quedistas SS alemães do hotel/prisão de Gran Sasso em 12 de Setembro de 1943 em ação de resgate liderada por Otto Skorzeny, conhecida como Operação Eiche.

Mussolini foi executado em 1945, pelo própio povo italiano que anos antes o apoiara incondicionalmente.


Com trechos retirados de Wikipédia.

Armas Americanas: Carro de Combate Médio Sherman

O carro de combate médio M4 foi o principal carro desenhado e construído pelos Estados Unidos Da América para as forças aliadas na Segunda guerra mundial.


Carro de Combate médio Sherman
com a configuração original com canhão de  75mm.


Foram construídos mais de 50.000 deles além de centenas de veiculos derivados, denominadas com número de modelo diferente usados principalmente em casos especias.

  Chegou a ser fabricado 2000 unidades por mês, construidos em onze fábricas diferentes nos Estados Unidos. Os veículos derivados eram veículos de transporte, artilharia autopropulsada, destruidores de tanques e veículos de socorro.

No Reino Unido os M4 foram apelidados de General Sherman continuando a tradição de batizar os tanques Americanos com nomes de generais famosos. O nome britânico tornou-se popular nos Estados Unidos e os dois nomes são normalmente combinados sobre a forma de M4 Sherman.


Védeo descritivo do M4-Sherman

Depois da Segunda Guerra Mundial, os Shermans serviram na Guerra da Coreia. Muitas outras nações o usaram em combate durante o século 20. Os shermans tinham como ponto forte a manobrabilidade , a fiabilidade e um projeto que permitia a produção em quantidade.

O Sherman marcou a virada da guerra para os Aliados . Era o "cavalo de batalha" dos americanos, e apesar das suas deficiências em blindagem e combustível foi produzido em tal quantidade que impressionava os oficiais nazistas.


Modelo com canhão de 105mm
produzido apartir de fevereiro de 1944.


No entanto o Sherman nunca foi um tanque que se destacasse em nenhum campo. A sua blindagem era deficiente e ele chegou a ser conhecido pelos americanos como "Ronson" uma famosa marca de isqueiros, pela sua característica capacidade de explodir ou se incendiar com facilidade. As versões posteriores utilizaram uma "câmara de água" envolvendo o compartimento da munição para evitar explosões.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vídeo Primeira guerra Mundial

Video sobre a Primeira Guerra Mundial, com a evolução do conflito.

Parem e Cavem! A "Guerra de Trincheiras" 1914-1917/8

O recuo alemão para regiões mais afastadas de Paris depois da batalha do Marne combinou com o surgimento das trincheiras - "os soldados se enterraram para poder sobreviver".


Soldados da Força Expedicionária Inglesa entrincheirados.

No inverno de 1914/5 760 quilômetros delas haviam sido escavados, partindo do canal da mancha até a fronteira suíça. Em alguns pontos, distanciavam-se apenas de 200,300 metros uma da outra, em outros chegavam a quatorze km. Durante os quatro anos seguintes, milhões de homens iriam viver como feras atormentadas pela fome, frio e pelo terror dos bombardeios. Em todas as batalhas que se sucederam, as linhas não se alteraram mais do que 18 quilômetros. Nunca em toda a história militar da humanidade tantos pereceram por tão pouco.


Trincheira em um front secundário.

Primeira Guerra Mundial: “Guerra de Movimentos”



Em 1914, os olhos do Kaiser alemão estavam voltados para uma conquista rápida e definitiva da França. Assim o front principal do conflito se deu no ocidente com a penetração em território francês. E no sul com o avanço nos Bálcãs, onde a presença turca foi essencial . 



A Batalha do Marne freou a ofensiva alemã em 1914.


Entretanto, em setembro a ameaça que pesava sobre Paris foi detida pela batalha do Marne, que levou à estabilização da frente ocidental. Par mar, a Alemanha foi bloqueada pelos Aliados e suas colônias ocupadas, ao mesmo tempo que os alemães iniciavam a campanha submarina, provocando enormes perdas dos Aliados. Na frente oriental, a ofensiva russa foi detida pelas vitórias alemãs nos Lagos Mazurinos e em Tannenberg.

Armas Alemãs: O Carro de Combate médio Panzer III

Panzer III é o nome comum de um carro de combate médio, que foi desenvolvido em 1930 pela Alemanha e amplamente utilizado na Segunda Guerra Mundial. A designação oficial alemão foi Panzer III (abreviado PzKpfw III), traduzindo como "veículo blindado de batalha".


Panzer III

Foi destinado para lutar contra outros veículos blindados de combate e servir de apoio para a infantaria ao lado do Panzer IV. No entanto, como os alemães enfrentaram formidável T-34, armas anti-carro mais fortes eram necessários. Com o passar da guerra o Panzer III se tornou obsoleto. Começou a ser substituído pelo Panzer IV.

  Desde 1942, a última versão do Panzer III com canhão de 75mm KwK 37 L/24, foi usado principalmente para apoiar a infantaria. A produção de Panzer III terminou em 1943. No entanto, o chassis do Panzer III, foi usado em canhões auto-propulsados até o final da guerra.


O Panzer III foi o carro de combate
mais usado pelas tropas alemãs.